Reconhecimento

Euna Britto de Oliveira

Belo Horizonte, 06/11/1992.
Quase ante-véspera do meu aniversário...

Ontem, a Dona Iná faleceu,
aos 90 anos de idade.
Ela, que se casou na Igreja São José, de Belo Horizonte,
quando a igreja ainda era nova
e ela também era nova – noiva de 16 anos,
deixa essa sua terra,
onde a igreja permanece...
Os vidros, os vitrais, as pedras,
os tijolos, a madeira... podem atravessar
os séculos!...
Mas o homem, não.
O homem não veio para ficar aqui indefinidamente...

A Terra é um lugar bonito e bom,
mas não podemos ficar aqui por muito tempo.
Com o passar dos anos,
a Sabedoria pode até aumentar!...
Mas o corpo vai perdendo a vitalidade,
doenças aparecem,
e mesmo a Solidão toma conta!

A Terra não é lugar pra se ficar muito tempo.
Da mesma forma que
debaixo d´água,
para nós,
que não somos anfíbios,
não é ambiente pra se ficar
durante muitos minutos!...

Programações de Deus!...

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Pequena homenagem a Dona Iná Fleury
"In memoriam"
Agradeço a Deus os momentos que me concedeu
de doce convívio com Dona Iná
e sua Família...
Cada Natal era um Natal Total,
para mim e para minha Família!...
Passaram-se muitos Natais!!!...
Mas não passou minha lembrança
da figura abençoada de Dona Iná,
que foi morar junto ao Menino Jesus!

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Informações retiradas do site de busca
www.altavista.com.br

Em fevereiro de 1900, Belo Horizonte contava com apenas 14 mil habitantes e somente uma paróquia, quando o então Bispo de Mariana, Dom Silvério Gomes Pimenta, convidou os missionários redentoristas holandeses para assumirem o trabalho pastoral e missionário na nova capital. Eles tomaram posse da Paróquia São José, a segunda paróquia criada na cidade, tendo à frente o padre Pedro Beks.

De ínício os serviços religiosos eram prestados na capela de Santo Antônio, que ainda existe, na confluência das ruas Tamoios com São Paulo. Foi deixada ao Pe. Pedro a escolha do terreno para a construção da nova matriz e ele optou pela colina situada entre as ruas Tamoios e Espírito Santo, com frente para a avenida Afonso Pena.

Em 20 de abril de 1902 foi lançada a pedra fundamental da Nova matriz e em 1904 começou a ser usado o recinto para funções religiosas, mas sua conclusão se deu no ano de 1910.

Uma igreja de porte
O projeto arquitetônico é do engenheiro Edgard Nascentes Coelho, o construtor foi o Irmão leigo redentorista holandês Gregório Mulders. As escadarias monumentais foram projetadas e executadas por outro Irmão leigo redentorista e holandês, Verenfrido Vogels.

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.