DAR A VOLTA
Marco Polo
Quando tudo está perdido
A gente é tentado a baquear
Achando –se desiludido
Sem ao menos lutar
Sair daquele atoleiro
Buscando um lugar seguro
Sem obstáculos nem muro
É o que se faz por primeiro
Ao final da tempestade
Sempre vem a bonança
Nada se tem com facilidade,
Nunca se perde a esperança
E tem os que dizem
Acho que vou desistir
E depois se maldizem
Sem ao menos insistir
Temos que ser fortes
Mesmo na adversidade
Só não se dribla a morte
Pois ela não faz caridade
Sim prá tudo dá-se um jeito,
Deixe o caviar prá depois
Na coragem e no peito
Come-se feijão e arroz
A gente é tentado a baquear
Achando –se desiludido
Sem ao menos lutar
Sair daquele atoleiro
Buscando um lugar seguro
Sem obstáculos nem muro
É o que se faz por primeiro
Ao final da tempestade
Sempre vem a bonança
Nada se tem com facilidade,
Nunca se perde a esperança
E tem os que dizem
Acho que vou desistir
E depois se maldizem
Sem ao menos insistir
Temos que ser fortes
Mesmo na adversidade
Só não se dribla a morte
Pois ela não faz caridade
Sim prá tudo dá-se um jeito,
Deixe o caviar prá depois
Na coragem e no peito
Come-se feijão e arroz
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Marco Polo, de Curitiba, autor deste poema,
é colaborador do Site para Escritores
www.recantodasletras.com.br