Das nuvens...

Euna Britto de Oliveira

Novos níveis que não conheço,
Moradas novas, sem endereço.
Fico onde estou
Para ver como é que fica!
Minhas filhas criam seus filhos sem mim.
Estou criando versos.
Muito difícil colocar nome em livro!
Pos não é que a aranha degolou a borboleta?
No piso da garagem, perto da porta do motorista,
Ficaram as asas.
Azuis...

Reverto a crise que ameaçava umas minhas conquistas.
Converto em versos minhas diversas lutas
E lutos.
A experiência da solidão testa também
Minha solidez.
Agüento!

Mais fortes do que eu
Eram os dinossauros
E passaram...
Mais forte do que ele era o Leão de Judá.
Ele não pode mais me ajudar.
Ou pode, até mais?!...
Nesta última opção, acredito mais!

Cada hora, uma nuvem nova!
Dezesseis de março.
Hoje, eu me casei, há uns três séculos...
E o filme continua,
O das nuvens...
Devo estar sendo observada!
Das nuvens...

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Itatiaiuçu, 16 de março de 2007.

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.