Se há palavras paradas...

Euna Britto de Oliveira

Se há palavras paradas dentro das paredes de mim,
Latejam, forçam a saída!...
Somatizam-se em desarmonias
Ou transmutam-se em poesia...
O que aparece de bonito em poesia
Muitas vezes é dor filtrada
Que ninguém viu
Mas o poeta sentiu...

O mar alargou os seus domínios e chegou até onde estou
Ou fui eu que palmilhei tantos caminhos
Até chegar onde ele está?!...
Um pouquinho de agonia, eu agüento.
Um pouquinho de fantasia, eu invento.
Entro nas fila dos Bancos,
Entendo a fala dos brancos...
Mesmo quando não se vê e não se sabe da realidade,
Mesmo sem conhecimento, sente-se, pressente-se!...
O sentimento é cósmico
E temos o sentimento do mundo!...
Descompensados, descompassados,
Aqueles que o universo avisou de suas tribulações...

São muitas luas, até que nos vejamos outra vez!

Ainda bem que o Amor não me viu contrariada,
Com imagem tensa e distorcida.
Estados passageiros costumam chegar ligeiro
E passam tão devagar!...
Ou então chegam devagar
E passam mais devagar ainda!...
Já que a história se repete,
Vou escanear pra quê?

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.