O barquinho
Euna Britto de Oliveira
20/07/2000
Vinho, marinho e branco,
o pequeno barco de inesperada vela amarela,
sossegadinho no mar,
espera a vontade do homem para zarpar...
Perto dele eu passo, a caminho de mim...
Como as pessoas, pequenas ou grandes,
as embarcações têm um nome.
O nome desse barco?
“Deus é Pai “.
Um hábil instrutor puxa um aprendiz de jet-ski,
que se ajeita e desajeita-se sobre as águas...
Dia de sol.
Manhã de sal.
Roupa apertada.
Coração apertado. Relaxa, coração!
De bicicleta, passeei com minhas vontades,
fiz caminhada com minhas verdades,
nadei, agradecida, com água à altura do peito,
achando bom o contato com a água fria,
os movimentos permitidos, a liberdade de sonhar...
Eu também sou um barco à procura de um mar...
Nova Viçosa, 20/07/2000.
Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.