De carne e osso

Euna Britto de Oliveira

Eu não sou de ferro,
sou de carne.
Porque a carne enverga,
a carne dorme e acorda,
e sonha e sente,
a carne chora e ri,
a carne se fere,
sara e se refaz,
exatamente como eu.

Um dia, não serei de carne,
mas agora eu sou!

Um dia, serei de vento,
de memória,
e de história.

Uma parte disso,
já sou!...

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.