Despalavras

Euna Britto de Oliveira

Para a poetisa Lazara Papandrea


Não há descalabro nas despalavras
Que me chegam de Juiz de Fora
Como café da manhã.
Inventa-se, reinventa-se,
Mas o vento que traz a inspiração é o mesmo,
Ontem, hoje e sempre!...
O Espírito sopra onde quer,
Quando Ele quer,
Sobre quem Ele quer!...
A mesma mensagem pode ser dita
De várias maneiras,
Nas muitíssimas línguas,
Por vários mensageiros!...

Na beira do mundo,
Tenta equilibrar-se a Humanidade
Que não sabe de onde veio,
Nem para onde vai...
Para o que veio?...

Veias, tenho muitas.
Em qual delas devo correr?
De qual delas devo escorrer?...
O texto escorreito existe?

A vida demora mas passa depressa!
Ou passa depressa mas demora...

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BH, 09/03/2014

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.