Essência

Euna Britto de Oliveira

Essência de paciência exala
Da câmera lenta dos séculos
Mulheres e seus maridos noivos, namorados
Navegadores que partem da Torre de Belém em Portugal
Em busca do novo mundo
Lenços brancos acenam
Lágrimas se juntam ao sal
Do mar de Pessoa rm Portugal
Onde havia coisa boa
Os coices da vida deixaram marcas e cicatrizes

Saltem-se cinco séculos
Há paciência demais boiando no ar
Sobre a terra, sobre o mar
O tempo perdido que não se perdeu
Doeu
Virou martírio branco
Foi recolhido pelas mãos do vento
Para ser reaplicado neste mesmo mundo Onde nada se perde
Tudo se transforma!...

Belo Horizonte, 13/01/2016

Envie este Poema

De: Nome: E-mail:
Para: Nome: E-mail:
Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.