Barra

Euna Britto de Oliveira

Sentados no banco rústico
que comprei com o meu suor,
as palavras de censura,
a expressão do gigante da estória
de "João e o pé de feijão",
o desapreço...
Enquanto isso,
a liberdade amordaçada inventa qualquer coisa
para fazer
e não ver o tempo passar...
O tempo que agora é de aceitar!!!

Barras de ferro,
barras de palavras!...
Livres, os urubus sobrevoam o espaço onde estamos.
O coração pede passagem
e o Juiz de Paz diz: —"Deixem de bobagem!"

Felicidade é coisa passageira.
Um dia, ainda vou ser ligeira,
um dia ainda vou ser feliz!
Se não for neste mundo,
será no outro !

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.