À MINHA MÃE

Celeste Aída de Assis Foureaux

E nem foi tanto assim
Que a vida lhe sorriu...
Mas por pura teimosia
Foi feliz até o fim
Sorria com o nosso sorrir,
Acalentava o nosso chorar...
E num dia triste de abril
Ela se levantou, sem paralisia...
E foi andando firme, ereta...
Como se levada por alguém...
E nós ficamos cantando:
“Segura na mão de Deus e vai”.


Celeste
junho/99

Ilustração: Antiga foto de minha Mãe,
CHIMUNE SIMÃO DE ASSIS,
à porta de uma igreja de
Congonhas do Campo,
no seu tempo
de noiva do meu Pai...
Minha Mãe nasceu no Líbano
e veio para o nosso Brasil
aos 7 anos de idade.
Tornou-se brasileira.
Deixou filhos brasileiros.
Deixou-nos...

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.