Sangria

Euna Britto de Oliveira

13/05/1985

A veia aberta parou de sangrar
porque eu quis.
Tantas letras escorriam dela
que fiquei amarela...

Não vou dizer que foi fácil
estancar a poesia!
Antes, tive de curar a agonia.

Quando eu era ainda minúscula metade de mim,
sabia para que lado correr...
Agora é que não sei?
Sei!
Corro para Deus,
de quem sou partícula eterna,
meu Sol,
não simples lanterna!

A mão de Leonina protege a neta, Euna...

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Sinceros agradecimentos pela preservação da Autoria.